Mandic 30 anos: Modelo Mandic Eficiência

O MODELO MANDIC é baseado em quatro pilares. Imaginem um triângulo, tendo no baricentro o CLIENTE, em cada vértice os pilares de CULTURA, INOVAÇÃO e EFICIÊNCIA. Na sequência, vamos explorar o pilar da EFICIÊNCIA.

Em tempos de incerteza, EFICIÊNCIA deve estar no topo das prioridades da empresa, para reduzir custos internos, gerar mais caixa, e fazer frente à necessidade de financiar uma parte dos clientes. O pilar da EFICIÊNCIA no MODELO MANDIC está articulado em três frentes: contenção dos impactos do dólar, transição de custos fixos para custos variáveis, e potencialização do trabalho remotizado.

Brasil, is not for beginners. Para raciocinar qualquer business no Brasil, empresas têm que entender o impacto da variação cambial no seu negócio. Neste momento, no contexto de cloud computing, enquanto nos EUA, fala-se de uma aceleração da migração dos workloads para a nuvem pública em função do covid-19, no Brasil, migrar, pode significar indexar custos de infraestrutura da sua empresa ao dólar. E isso, neste momento, não seria very smart my friend…

Em tempos de crise, econômica como a do covid-19, ou mesmo política, que acontecem com frequência em nossas bandas… ter custos dolarizados, é problema. Para blindar-se com relação ao risco cambial, quatro caminhos:

  • Repasse para os clientes. Simples no formato, doloroso na execução, sobretudo na crise;
  • Negociação com os fornecedores para travar o dólar. Protege os clientes, mas a negociação não é rápida, e geralmente tem como desfecho, a sua empresa, assumindo uma parte, maior, do prejuízo;
  • Hedge cambial. Tem custo, que pode ser embutido na precificação do seu produto. O dilema é quando e quanto hedgear. O risco nessa estratégia, é cair na tentação de adivinhar os movimentos do mercado…
  • Troca ou otimização de fornecedor. Geralmente a discussão é de custo x benefício, e deve-se considerar o custo de uma consultoria especializada, para adequação ou migração do ambiente para nova plataforma com eventuais limitações.

Mandic 30 anos: EFICIÊNCIA

Escolhida uma estratégia para se defender do dólar, vamos para o 2o passo, foque na mudança da matriz de custos da empresa, privilegiando custos variáveis, em detrimento dos custos fixos.

Em momentos de crise, de repente, as vendas caem abruptamente, sem previsão de retomada, o fluxo de recebimentos cai, despesas variáveis, desaceleram (mas não caem na mesma velocidade da receita!!!), e as despesa, fixas, estão ali. Todo mês.

Alguns quick-wins para saving em tempos de covid-19 são: viagens e hospedagem, transporte, hora extra (mas tem que controlar, porque tem inércia). Nesses, o target é zerar! Aluguel de escritório, sentar e negociar, locadores estão sensibilizados e conseguir até 50% de redução, não é missão impossível. Se a sua empresa tem espaço comercial, em shopping center, é para zerar a despesa de aluguel, enquanto os shoppings estiverem fechados.

Folha é o mais sensível. Na nossa experiência a decisão, dura, deve ser encarada analisando criteriosamente dois grupos de pessoas. Grupo 1, aquelas que não vinham desempenhando dentro do esperado. Em condições normais, seria feita uma substituição nos próximos meses, ou a gestão traçaria um plano de ação, apostando na recuperação. A ação mais conservadora, nos tempos extremos de covid-19, é não arriscar, e efetuar o desligamento. O Grupo 2, são atividades impactadas pelo novo normal. Isto é, durante o período de pandemia, estarão paralisadas, ou seriamente impactadas por longo período. A decisão do gestor, deve ser efetuar a readequação do quadro. Em sintese, preparar-se para o pior, e torcer pelo melhor.

Os maiores custos das empresas são: folha, aluguel e infraestrutura. Além das ações destacadas acima, a computação em nuvem permite migrar a matriz de custos de qualquer empresa, para um modelo mais flexível, permitindo elasticidade nos custos de infraestrutura de TI, e uma parte dos custos de serviços profissionais, para operar a TI.

Se a demanda do seu negócio por infraestrutura de TI está menor, o seu consumo na nuvem vai automaticamente cair. Esse é um dos pilares do modelo da nuvem: Pay as you grow. Com relação à folha, a sua empresa, pode modernizar sua forma de trabalhar TI, usando serviços profissionais de Consultoria, Implantação, Migração e Sustentação (CIMS) de parceiros. Ou seja, terceirizando tais serviços. Assim, se não há nova demanda, como costuma ser o caso durante crises, sua empresa contratará menos CIMS, logo terá menos despesas para manter sua estrutura de TI durante a crise.

Finalmente, o covid-19 nos mostrou, no “fórceps”, uma nova forma de operação, extremamente viável para muitos negócios, o trabalho remotizado 100%, ou Home Office – HO. A virada de chave foi na força bruta, sem muito tempo para preparação. Experiência mostra que, algumas vezes, as coisas só saem assim… Claramente estamos vivendo uma situação atípica de HO, estamos em quarentena, com diferentes graus de isolamento, mas em nossa visão, o HO veio para ficar, porque empresas que conseguem operar neste formato são mais resilientes a crises. Aqui também, a cultura do trabalho remotizado, traz não somente mais resiliência para o negócio, mas também reduz custos fixos, de aluguel de escritórios, e incentiva, a contratação de espaços de cowork, porque em tempo de restrição, os contratos de locação podem ser reduzidos, o que traz mais eficiência.

Fazer EFICIÊNCIA nos custos organizacionais é tarefa contínua, mas que deve ser priorizada em tempos de crise, porque a capacidade da empresa reduzir os seus custos, rapidamente, pode ser a diferença entre sobreviver ou morrer, e melhor, crescer, durante a crise, por dispor de caixa, para financiar seus clientes. Haverá pedidos para postergação de pagamento, por mais carência, mais descontos… quem tiver caixa para financiar seus clientes, sairá mais rápido e mais forte da crise.

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